Bebê prematuro e gravidez prolongada: fatores, desafios e como enfrentá-los

Postado na categoria Artigos em e atualizado em 19 de novembro de 2024


Conheça as principais influências e desafios em gestações atípicas

Bebê prematuro e gravidez prolongada envolvem situações em que o tempo ideal da gestação é alterado, trazendo a necessidade de cuidados específicos. Afinal, cada gestação é única e, muitas vezes, pode trazer surpresas e variações em sua duração, o que pode demandar atenção especial. O acompanhamento próximo de profissionais da área da saúde, durante o pré-natal, é fundamental para minimizar riscos de complicações para a mãe e para o bebê, garantindo o melhor cuidado possível.

É por isso que, entender os fatores que influenciam essas situações (parto prematuro e gravidez prolongada) e como lidar com elas pode fazer toda a diferença para garantir a saúde da mãe e do bebê. Neste artigo, vamos explorar o que é parto pré-termo, termo e pós-termo, além de como o acompanhamento especializado pode prevenir complicações.

O que é parto pré-termo, termo e pós-termo?

O tempo de duração de uma gestação pode variar bastante, e é essa variação que define se o parto é considerado pré-termo, termo ou pós-termo. Vamos entender essas classificações:

  • Parto Pré-Termo: ocorre quando o bebê nasce antes das 37 semanas de gestação. Nesses casos, o bebê ainda não completou o desenvolvimento necessário, o que pode exigir cuidados intensivos, como suporte em uma UTI Neonatal.
  • Parto a Termo: refere-se ao nascimento que ocorre entre 37 e 42 semanas de gestação. Nesse período, o bebê está plenamente desenvolvido e pronto para o nascimento.
  • Parto Pós-Termo: por fim, essa classificação ocorre quando a gestação ultrapassa as 42 semanas. Nessa fase, há risco de complicações para o bebê, como diminuição da função da placenta, o que torna essencial o acompanhamento rigoroso da saúde materna e fetal.

Essas variações no tempo de gestação são mais comuns do que se imagina, porém, envolvem um conjunto de fatores que podem influenciar diretamente no bem-estar da mãe e do bebê.

Parto prematuro e a atuação da UTI Neonatal

O parto prematuro ocorre quando um bebê nasce antes das 37 semanas completas de gestação. Esses bebês, na maior parte das vezes, precisam de cuidados intensivos logo após o nascimento. Acompanhar o bebê em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neonatal) é fundamental para que ele receba o suporte necessário para crescer, ganhar peso, melhorar a respiração, entre outros. Esse necessidade ocorre pelo fato do recém-nascido não ter concluído a fase de desenvolvimento uterino dentro do período esperado.

Os profissionais da UTI Neonatal devem seguir protocolos essenciais para conduzir o tratamento da criança prematura. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a equipe inicia a preparação para a alta hospitalar do pré-termo assim que o recém-nascido começa a coordenar sucção e deglutição, alimenta-se via oral sem sonda e controla bem a temperatura corporal, mesmo que ainda não tenha peso suficiente para ir para casa.

Fatores que podem levar ao parto prematuro

O parto prematuro pode ocorrer devido a diversos fatores, alguns deles são:

  • Infecções.
  • Doenças crônicas maternas.
  • Curto intervalo entre gestações.
  • Idade da mãe.
  • Descolamento prematuro da placenta.
  • Pré-eclâmpsia.

Em resumo, o parto prematuro exige atenção multidisciplinar. A identificação precoce dos sinais de risco é fundamental para permitir o desenvolvimento adequado do bebê. “É fundamental que a mulher conheça o seu corpo e fique alerta aos sinais para que qualquer sintoma atípico seja observado e comunicado ao obstetra. Além disso, a gestante deve manter uma alimentação saudável e equilibrada, e repor as vitaminas deficientes, conforme a prescrição médica, para prevenir um possível parto prematuro”, afirma Dra. Vanessa Fenelon, ginecologista-obstetra e diretora clínica do Neocenter Maternidade.

Monitoramento da gravidez prolongada

A gravidez prolongada pode ser um grande desafio para mãe e bebê. Por ultrapassar a marca de 42 semanas, fatores como o acompanhamento pré-natal são essenciais para monitorar a saúde da placenta e do bebê, uma vez que, devido ao longo período, a placenta pode não ser capaz de fornecer nutrientes e oxigênio adequados.

Isto é, para reduzir os riscos associados à gravidez prolongada, é recomendado vigilância ativa, feita por profissionais especializados, após a 40ª semana. Esse processo pode incluir:

  • Ultrassonografias.
  • Acompanhamento do líquido amniótico.
  • Monitoramento da frequência cardíaca do bebê.
  • Avaliações do bem-estar fetal.
  • Avaliação de colesterol e pressão arterial das mães.
  • Exercícios e monitoramento de mobilidade.
  • Fatores e complicações da gravidez prolongada.

A gravidez prolongada pode resultar por meio de diversas influências, como:

  • Predisposição genética.
  • Erros do cálculo da data prevista.
  • Anormalidades uterinas.
  • Histórico de complicações obstétricas na família.
  • Gravidez múltipla.
  • Idade materna.

Para as mães, algumas complicações ligadas à gravidez prolongada são:

  • Parto cesáreo.
  • Parto vaginal operatório.
  • Lacerações de trajeto.
  • Hemorragia pós-parto.
  • Endometrite puerperal.

Em conclusão, tanto o nascimento de um bebê prematuro quanto a gravidez prolongada envolvem situações em que o tempo ideal da gestação é alterado, cada uma provocando riscos e cuidados específicos. Ou seja, ambas as situações exigem uma abordagem médica cuidadosa para garantir a saúde do bebê e da mãe, cada uma apresentando particularidades e desafios únicos.

Agora que você sabe mais sobre o parto e bebê prematuro e da gravidez prolongada, no entanto, temos mais conteúdo para ajudar você. Confira nossos conteúdos referentes à prematuridade e o novembro roxo.

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