Conheça 10 sinais e sintomas de alerta durante a gravidez
Antes mesmo de engravidar, o ideal é a futura mamãe fazer um check-up para ver como anda a saúde. Muitos problemas podem ser prevenidos em uma consulta médica. Feito isso, o pré-natal deve ser iniciado assim que a gravidez seja confirmada. Esse acompanhamento é muito importante tanto para a gestante quanto para o bebê.
Durante a gestação, a futura mamãe precisa acostumar-se com alguns desconfortos inerentes ao novo estado em que se encontra. Os seios crescem e ficam doloridos, o centro gravitacional muda, obrigando a gestante a encurvar a coluna para trás para equilibrar a barriga, o que gera certa dor lombar, e o próprio crescimento do útero pode gerar cólicas. Isso tudo é normal, mas as dores e esse desconforto podem ser assustadoras, principalmente, em uma primeira gestação, destaca.
O útero é um órgão bastante elástico, do tamanho de um punho fechado. Conforme avança a gravidez, ele vai se expandindo e se acomodando dentro do corpo. Da mesma forma, o intestino, o estômago, o fígado e até mesmo o coração e demais órgãos vão se ajeitando para dar espaço ao bebê que está crescendo dentro do útero. Devido também às alterações hormonais, surgem as cólicas e os desconfortos. Em outras palavras, as dores na gravidez são inevitáveis. No entanto, dores muito exacerbadas podem ser um sinal de alerta. Assim, se você está com cólicas muito fortes procure ajuda médica. Entre os sinais de alerta estão dores abdominais com sangramento vaginal ou causadas por contrações uterinas; e dores com perda de líquido pela vagina ou associadas à dor para urinar.
Atenção – algumas dores ocorrem como pontadas na vagina. Isto acontece devido à pressão dos movimentos do bebê. Principalmente quando a gravidez está com mais de 37 semanas, essas pontadas, se forem frequentes, podem ser um indicativo de que o colo do útero está dilatando-se. Por isso, a futura mãe deve comunicar ao seu médico imediatamente.
Da mesma forma, vontade excessiva de urinar, dor na região e escape de urina podem ser indicativos de infecção urinária. Nesse sentido, a gestante deve relatar também o fato ao seu obstetra.
Durante uma gravidez, enjoos são normais, mas quando excessivos, de tal forma que impedem a gestante de se alimentar e se hidratar, não devem ser ignorados.
Sangramento vaginal – durante a gravidez é normal que a gestante tenha pequenas perdas de sangue pela vagina. Isto se deve a pequenas lesões do trato genital e não costumam acarretar risco para o feto. Porém, podem ser sinais de alerta. Se for volumoso ou persistente, se apresenta coágulos, se está associado à dor abdominal ou pélvica, ou a contrações uterinas frequentes e intensas, ou se isto acontece em mulheres que já tiveram um aborto espontâneo, a gestante deve procurar imediatamente o seu médico.
Sangramentos não relacionados a tais situações devem ser reportados ao obstetra, uma vez que mesmo sendo comuns, podem indicar que algo não vai bem. Em outras palavras, um sangramento vaginal na primeira metade da gravidez pode ser indicativo de abortamento ou ameaça de abortamento. Pode estar também relacionado a uma gravidez ectópica (quando a gestação acontece fora da cavidade uterina).
Caso aconteça na segunda metade da gravidez, pode representar a ameaça de um parto prematuro ou de uma ruptura uterina (quando o útero se rasga).
Demais dores, como ciática, bem como a síndrome do túnel de carpo, que acomete o nervo do antebraço, dor de dente, dor de garganta, entre outras, devem ser cuidadas com atenção, uma vez que a maioria dos medicamentos são contraindicados às gestantes.
10 sinais de alerta durante a gravidez
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- Dor de cabeça
- Febre
- Inchaço no rosto ou nas mãos
- Cansaço extremo
- Dor abdominal forte
- Sangramento
- Ausência de movimentos do bebê
- Mudança na visão
- Sensação de queimação ao urinar e necessidade
- Vômito intenso e constante
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