Unidades possuem infraestrutura necessária para tratar problemas agudos e graves
A atenção ao recém-nascido, à criança e ao adolescente implica, muitas vezes, de cuidados especiais que somente podem ser ministrados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neonatal) ou em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTI Pediátrica). Essas unidades possuem a infraestrutura necessária para tratar bebês prematuros ou que apresentam algum tipo de problema ao nascer e para tratar de crianças e pré-adolescentes com problemas agudos e graves, que exigem cuidados especiais para a sua recuperação. No centro dessas estruturas está uma equipe multiprofissional, formada por diversos profissionais, como médicos intensivistas, enfermeiros, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos, assistente social, nutricionista e pediatras, devidamente capacitados para assistir os pequenos pacientes.
De acordo com a pediatra Rairine Guimarães Faleiro, do Grupo Neocenter, no caso da UTI Neonatal, sua atenção é voltada especificamente para o cuidado com o bebê que acabou de nascer. Já a UTI Pediátrica, atende pacientes de zero a 13 anos, sujeitos a uma gama de patologias que exigem cuidados individualizados e diferenciados para cada uma delas.
A UTI Neonatal atende de uma forma integral o recém-nascido, dando atenção, sobretudo, para as necessidades vitais do organismo do bebê, como suporte para a respiração, nutrição, controle térmico, entre outras necessidades. Assim como nas situações mais graves, como na prematuridade extrema, nas cardiopatias e síndromes congênitas.
Da mesma forma, a UTI Pediátrica assiste crianças que exigem cuidados especiais dentro de uma gama de patologias, como insuficiência respiratória e cardíaca, insuficiência renal, doenças do sistema nervoso, doenças metabólicas e pós-operatórias. O tratamento é individualizado e desenvolvido por uma equipe especializada e multidisciplinar.
A vida dos pacientes na UTI Neonatal e Pediátrica costuma ter altos e baixos, conforme explica Dra. Rairine. “São pequenas vitórias e revezes inesperados, seguidos de novas conquistas. E os pais devem buscar forças para superar as dificuldades, já que o tempo de internação depende do quadro do bebê e da idade gestacional do nascimento”.
Como orientação, a médica destaca que o vínculo da família com a equipe de cuidados é essencial e que, apesar do momento difícil, “sempre nos surpreendemos com a força e a resiliência dos pequenos pacientes”, salientou.
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