Guia completo de Amamentação

Postado na categoria Artigos em e atualizado em 17 de agosto de 2023


Tudo que você precisa saber sobre amamentação: confira esse guia completo.

Este material foi criado pela equipe do Neocenter para trazer às mães e pais as principais informações a respeito da amamentação.

Aqui você terá acesso a orientações sobre os seguintes tópicos, mas não se esqueça: este é um material de apoio, caso precise, não hesite em procurar a orientação personalizada de um profissional da saúde habilitado.

  • O que esperar nos primeiros dias após o nascimento do bebê
  • Por que amamentar
  • Número e duração das mamadas
  • Tipos de Amamentação
  • Como fazer a pega correta
  • Rosquinhas e amamentação
  • Quanto tempo dura uma mamada?
  • Como aumentar a produção de leite
  • Apojadura
  • Doação de leite
  • Constituição do leite
  • Serviços de Amamentação no Neocenter Maternidade

Boa leitura!

O que esperar nos primeiros dias após o nascimento do recém-nascido?

 

Após o nascimento, mãe e bebê passam por diversos estágios, sendo os três primeiros meses conhecidos como exterogestação, período de adaptação da vida intrauterina para extrauterina.

 

Amamentação: o apetite do bebê aumenta gradativamente, assim como a sua capacidade gástrica, até chegar a um equilíbrio com a produção de leite. Para se ter ideia, o estômago do bebê no primeiro dia de vida, tem a capacidade de ingerir de 5 a 7 ml de leite (tamanho de uma cereja) e ao término do primeiro mês, essa capacidade já é de 80 a 150 ml ( tamanho de um ovo grande).

amamentação

Sono: existe uma flutuação em relação ao padrão do sono do bebê. A tendência é que gradualmente ele aumente o período que permanece acordado e reduza a duração e a frequência das sonecas.

Comportamento: é esperado inicialmente uma necessidade de sucção não nutritiva maior e de manter-se aconchegado para sentir-se seguro e tranquilo.

A adaptação da vida intrauterina para extrauterina varia em cada bebê. É importante alinhar a expectativa da família sobre o bebê idealizado x bebê real.

 

Por que amamentar?

 

As vantagens para alimentar o bebê com leite materno são inúmeras. Conheça 5 delas:

  1. O leite materno é um alimento completo. Isso significa que, até os 6 meses de idade, o bebê não precisa de nenhum outro complemento, como chá, suco, água ou outro tipo de leite.

 

  1. Ele é de mais fácil digestão do que qualquer outro leite e funciona como uma vacina, pois é rico em anticorpos, protegendo a criança de muitas doenças, como diarreia, infecções respiratórias, alergias, além de diminuir o risco de hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade.

 

  1. É limpo, está sempre pronto e quentinho.

 

  1. Sugar o peito é um excelente exercício para o desenvolvimento da face da criança, ajuda a ter dentes bonitos, a desenvolver a fala e a ter uma boa respiração.

 

  1. A amamentação favorece um contato mais íntimo entre a mãe e o bebê.

 

 

Número e duração das mamadas

 

Recomenda-se que a criança seja amamentada na hora que quiser e quantas vezes quiser. É o que se chama de amamentação em livre demanda. Nos primeiros meses, é normal que a criança mame com frequência e sem horários regulares.

Em geral, um bebê em aleitamento materno exclusivo mama de oito a 12 vezes ao dia.

O tempo de permanência na mama em cada mamada não deve ser fixado. É importante observar o padrão de sucção do bebê (suga e engole), mãozinhas abertas, corpo relaxado e mamas macias e mais leves após a mamada.

Dica! Os bebês respondem a fluxo. Oferecer as duas mamas na mesma mamada é uma oportunidade de calibrar sua amamentação nas primeiras 6 semanas pós-parto, conhecida também como janela de oportunidade para estabelecimento da amamentação. O ganho de peso e as fraldas de xixi e coco, são sinais que a amamentação está indo bem.

 

Em geral, um bebê em aleitamento materno exclusivo mama de oito a 12 vezes ao dia.

 

Tipos de Amamentação

Existem vários tipos de amamentação, sabia? Conheça as principais:

 

  • Aleitamento materno exclusivo maternodireto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos.
  • Aleitamento materno predominante – quando a criança recebe além do aleitamento, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões) sucos de frutas e fluidos rituais
  • Aleitamento materno – quando a criança recebe leite materno (direto da mama – materno ou ordenhado, independentemente de receber ou não outros alimentos.
  • Aleitamento materno complementado – quando a criança recebe leite materno e qualquer alimento sólido ou semissólido com a finalidade de complementá-lo, e não de substituí-lo. Nessa categoria a criança pode receber, o do leite materno, outro tipo de leite, mas este não é considerado alimento complementar.
  • Aleitamento materno misto ou parcial- leite materno e outros tipos de leite.
  • Amamentação cruzada: é uma prática em que mães amamentam filhos de outras mães que têm alguma dificuldade com o aleitamento. Essa prática, no entanto, é contraindicada formalmente pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pois ela traz diversos riscos ao bebê, podendo transmitir doenças, infectocontagiosas, a mais grave, como AIDS.

FACILITANDO A AMAMENTAÇÃO

 Como fazer a pega correta

pega e posicionamento

 

Veja alguns passos importantes de serem observados para garantir uma boa pega durante a amamentação:

  • Para uma pega correta, mãe e bebê precisam estar bem-posicionados e confortáveis.
  • O corpo do bebê deve estar alinhado ao corpo da mãe.
  • A boca do bebê precisa ter contato com a maior parte da aréola (a parte mais escura).
  • É importante observar também:
    • Queixo encostado na mama;
    • Nariz livre;
    • Bochechas redondas;
  • Não é esperado dor intensa, nem estalos. Estes são indícios de que algo precisa ser melhorado.

 

Rosquinhas de amamentação

A rosquinha de amamentação poderá ser útil em casos de fissuras nos mamilos ou sensibilidade, deixando o mamilo livre do contato com o sutiã e ainda absorvendo o leite que vazar. É importante lembrar de trocar as rosquinhas caso estejam molhadas, prevenindo candidíase mamária.

 

Quanto tempo dura uma mamada?

Não há tempo ideal de mamada, o importante é observar sinais de saciedade do bebê e também se ele está fazendo xixi e coco. Depois disso, acompanhar com o pediatra a curva de peso e de crescimento do seu filho.

 

 Como aumentar a produção de leite

A produção de leite acontece com o estímulo das mamas. Observe o bebê durante as mamadas. Veja como ele está sugando e engolindo, quanto mais próximos vocês estiverem, isso favorecerá que a amamentação flua bem, pois a melhor forma de estimular essa produção é o bebê sugando efetivamente.

Mantenha seu corpo hidratado, lembre-se da sua alimentação e o descanso também são importantes nessa fase, se possível tenha uma rede de apoio para estar ao seu lado.

 

Apojadura

A apojadura, mais conhecida como descida do leite, acontece entre o 3 e 5 dia pós parto, podendo se estender até o 7 dia.

Durante esse período, é comum sentir as mamas mais duras, cheias e quentes. Tudo isso é normal e passa brevemente. Caso você esteja sentindo desconforto, são indicadas algumas estratégias:

 

  • Realizar ordenha manual na região das aréolas, para que elas fiquem mais macias e facilitem a pega do bebê;
  • Amamentação em livre demanda, sem horários e duração pré-definidos. Não se esqueça: a livre demanda é para o bebê e para mãe. Se você sentir que é hora do bebê mamar, não precisa esperar que ele apresente “vontade”.
  • Massagens leves e delicadas. Utilizando a ponta dos dedos – sempre tendo cuidado com unhas compridas- movimentos circulares, principalmente nas áreas mais endurecidas, para facilitar a saída do leite.
  • Manter as mamas sustentadas, ficando sempre de sutiã com alças largas e firmes, para aliviar a dor e manter os ductos em posição anatômica;
  • Compressa gelada: realizar em intervalos regulares após ou entre intervalos das mamadas: COMPRESSA POR NO MÁXIMO DE 20 MINUTOS.
  • Se o bebê não sugar, é necessário realizar a ordenha.

 

 Doação de leite e armazenamento do leite materno

O aleitamento materno é recomendado até os dois anos ou mais e de forma exclusiva até os seis meses de vida do bebê. A partir do 6º mês, deve-se iniciar a alimentação complementar. Essa introdução deve ser feita sem abandono da oferta do leite, que é o alimento mais completo e possui todos os nutrientes necessários para a saúde da criança. Nesse contexto, a retirada e o armazenamento correto do leite materno podem ajudar a mulher que precisa retornar ao trabalho ou se ausentar por qualquer outra razão.

A extração do leite deve ser realizada com cuidado e higiene, para impedir a contaminação e o prejuízo à sua qualidade. Para isso, alguns procedimentos devem ser seguidos:

Antes de iniciar a coleta

  • Retire anéis, pulseiras e relógio;
  • Coloque touca ou lenço limpo para cobrir os cabelos;
  • Utilize máscara ou amarre um lenço/tecido limpo sobre a boca;
  • Lave as mãos e os braços até o cotovelo com água e sabão;
  • Lave as mamas apenas com água limpa;
  • Seque as mãos e as mamas com papel-toalha (evitando deixar resíduo de papel) ou com um pano limpo;
  • Retire o leite do peito com as mãos, com bomba manual ou elétrica.

 

Durante a retirada do leite

  • Deixar preparado o frasco que vai utilizar para a coleta;
  • Procure estar relaxada, sentada confortavelmente, respirar com calma e pensar no bebê;
  • Faça movimentos circulares com a ponta dos dedos em toda a aréola (parte escura da mama), massageie toda a mama, mantendo os movimentos circulares;
  • Coloque o polegar acima da linha que delimita o fim da aréola e ponha os dedos indicador e médio abaixo dela;
  • Firme os dedos e empurre-os para trás em direção ao tronco;
  • Aperte o polegar contra os outros dedos com cuidado, até sair o leite;
  • Não deslize os dedos sobre a pele. Aperte e solte, aperte e solte muitas vezes;
  • No caso do uso de uma bomba, também chamada de ordenhadeira, basta encaixá-la na mama e ligar, que ela fará pressão para que o leite saia;
  • Despreze os primeiros jatos ou gotas;
  • Em seguida, abra o frasco e coloque a tampa sobre a mesa, com a parte interna voltada para cima;
  • Após terminar a coleta, feche bem o frasco, guarde-o no congelador ou no freezer, certificando-se de que o recipiente esteja identificado com nome, data e horário do início da coleta.
  • Frascos de armazenamento

O frasco para o acondicionamento do leite materno extraído deve ser de fácil limpeza e desinfecção, apresentar boa vedação e ser constituído de material inerte (que não sofra reação química quando em contato com outros materiais) e inócuo (que não cause dano material, físico ou orgânico) ao leite. Um bom exemplo são os potes de vidro com boca larga e tampa de plástico rosqueável.

Os frascos e as tampas, retirando o rótulo e o papelão que fica sob a tampa, devem ser lavados cuidadosamente com água e sabão e, depois, fervidos por 15 minutos ou esterilizados. Após a fervura, devem ser colocados de boca para baixo sobre um tecido limpo para que sequem naturalmente. Após a higienização, o contato com a parte interna do frasco ou da tampa deve ser evitado.

  • Como conservar

Quando guardado na geladeira, o prazo de validade do leite materno será de 12 horas. No uso do freezer ou congelador, o leite deve ser congelado logo após a retirada. A validade, neste caso, estende-se para até 15 dias, se assim for mantido.

Se for para doação, deve ser armazenado congelado por no máximo 10 dias, quando deverá ser transportado para um banco de leite humano ou posto de coleta de leite humano. Para garantir a qualidade deste leite, é importante que o congelador tenha uma porta individual, separada do refrigerador, para melhor controle da temperatura.

Se o frasco não ficar totalmente cheio, a mulher pode completá-lo em outra coleta, deixando sempre um espaço de dois dedos entre a boca do frasco e o leite. Quando o leite materno de várias coletas diferentes for guardado no mesmo frasco, a validade será contada a partir da data da primeira coleta. Por isso, é importante identificar o frasco com a data e hora da primeira retirada do leite.

Caso o bebê não tome todo o leite do frasco, a sobra deverá ser descartada.

  • Como descongelar e aquecer

Para descongelar o leite materno, o frasco deverá ser retirado do congelador ou freezer e colocado em banho-maria, na água quente, com o fogo já desligado. O frasco deve ser agitado lentamente para misturar seus componentes, até que não reste nenhum gelo. O leite não deve ser fervido e nem aquecido em micro-ondas, pois esse tipo de aquecimento pode destruir os fatores de proteção.

Uma boa dica para verificar a temperatura correta é pingar algumas gotas na parte interna do pulso. O leite deve estar em torno de 40º, levemente acima da temperatura corporal humana.

Quando descongelado, retirar apenas a quantidade que será consumida pelo bebê. O restante deve ser conservado na geladeira por até 12 horas. Após este período, o leite que estiver na geladeira deve ser descartado.

  • Como ofertar o leite materno ao bebê

O leite materno deve ser oferecido para a criança em um copinho, xícara ou colher. Neste momento, o bebê deve estar apoiado e o mais sentado possível, com a cabeça firme e o pescoço alinhado ao corpo. A borda do recipiente deve ser encostada no lábio inferior da criança, deixando o leite tocar o lábio. O bebê colocará a língua para fora e fará movimentos de lambida, engolindo o leite. Não despeje o leite na boca da criança, para evitar que ele engasgue.

A amamentação promove diversos benefícios para a saúde da criança:

  • O leite materno é fácil de ser digerido e não sobrecarrega o intestino e os rins do bebê;
  • Protege o bebê de muitas doenças;
  • Diminui as possibilidades de surgirem alergias, problemas respiratórios e também algumas doenças que podem se manifestar mais tarde, tais como obesidade, pressão alta, colesterol alto e diabetes;
  • Sugar o peito é um excelente exercício para o desenvolvimento da face, ajudando a criança a ter dentes bonitos, desenvolver a fala e ter boa respiração.

A amamentação também traz benefícios para a saúde da mulher:

  • Diminui as chances de ocorrência do câncer de mama, de útero e diabetes;
  • Favorece a contração do útero materno no pós-parto, diminuindo as perdas sanguíneas e prevenindo a anemia;
  • Facilita a perda do peso que foi ganho na gravidez;
  • Diminui o risco de desenvolvimento de hipertensão, obesidade e hipercolesterolemia.

Nem sempre o bebê vai se adaptar rapidamente às novas formas de oferta do leite materno. É preciso ter calma e paciência para que essa aceitação ocorra. Ofereça quando o bebê não estiver com muita fome, nem muito cansado. Deixe-o explorar o copinho/colher para que a adaptação seja facilitada.

Constituição do leite materno

A água é o maior componente do leite e desempenha papel fundamental na regulação da temperatura corporal. Na água estão dissolvidos as proteínas, os carboidratos, os minerais e as vitaminas hidrossolúveis (C e Complexo B).  Já que a maior concentração do leite é de água, então não há necessidade de dar água para o bebê mesmo em dias quentes.

Na primeira semana o leite humano, colostro, é rico em proteínas protetoras especialmente a imunoglobulina secretória A, que age contra infecções e alergia alimentar. O leite maduro contém mais proteínas nutritivas que o colostro. As proteínas presentes no leite são a caseína e as proteínas do soro. O leite humano fornece ao ser humano todos os aminoácidos essenciais (isoleucina, lisina, leucina, triptofano, treonina, metionina, fenilalanina, valina e taurina), assim pela excelente qualidade de proteínas, quanto à digestibilidade e alta biodisponibilidade, supre satisfatoriamente as necessidades dos RN, incluindo o RN pré-termo, garantindo taxas de crescimento adequadas

Riscos para criança que não amamenta

Algumas doenças contraindicam a amamentação, então essas crianças precisarão ser alimentadas por meio de formulas lácteas, que deverão ser prescritas pelo pediatra.

 

Principais problemas que as mães enfrentam na amamentação?

As complicações frequentemente que podem acontecer nos primeiros dias na amamentação incluem ingurgitamento da mama (mamas empedradas) , mamilos doloridos, ductos de leite obstruídos, mastite e fissuras. O ingurgitamento da mama é um enchimento excessivo e doloroso dos seios com leite.

É importante buscar ajuda de profissionais qualificados para te ajudar nesse momento.

Hoje temos recursos importantes que aliviam a dor, ajudam na cicatrização das fissuras nos seios, como o laser, lembrando que este recurso é um coadjuvante no manejo da amamentação.

 

 Estatísticas sobre amamentação no Brasil com fonte

As taxas de aleitamento materno vêm crescendo no Brasil e uma pesquisa inédita coordenada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostra como a amamentação está presente na vida de crianças de até dois anos e suas mães. O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019), encomendado pelo Ministério da Saúde, mostra que metade das crianças brasileiras são amamentadas por mais de 1 ano e 4 meses. E, também, que no Brasil quase todas as crianças foram amamentadas alguma vez (96,2%), sendo que dois em cada três bebês são amamentados ainda na primeira hora de vida (62,4%). A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam manter o aleitamento materno até os dois anos de idade ou mais, oferecendo só leite do peito até o sexto mês de vida.

As prevalências de aleitamento materno são expressivas. Observamos o aumento de mais de 12 vezes da prevalência de amamentação exclusiva entre crianças menores de quatro meses, em relação a 1986. Mas ainda estamos distantes das metas da OMS para 2030: 70% na primeira hora de vida, 70% nos primeiros seis meses, de forma exclusiva, 80% no primeiro ano e 60% aos dois anos de vida. No Brasil, chegamos a 62,4% de amamentação na primeira hora de vida, 45,8% de aleitamento exclusivo nos primeiros seis meses, 52,1% aos 12 meses e 35,5% aos 24 meses de vida. Também percebemos que metade das crianças brasileiras de até dois anos usa mamadeiras, chuquinhas e chupetas, o que pode prejudicar a continuidade do aleitamento materno. A expectativa é que os novos dados possam pautar políticas públicas para o fortalecimento do aleitamento materno no Brasil.

 

Incentivo à amamentação

Desde 1981, o Ministério da Saúde coordena estratégias para proteger e promover a amamentação no Brasil.

O país possui 301 Hospitais Amigos da Criança que promovem 10 passos para o sucesso do aleitamento materno. Além disso, o Brasil possui ainda 222 bancos de leite humano e 219 postos de coleta. Em 2020, cerca de 181 mil mulheres doaram mais de 226 mil litros de leite materno. Neste ano, até junho, foram doados 111,4 mil litros.

 

Como funciona o atendimento às mães no Neocenter Maternidade

Toda a equipe é capacitada para ajudar na amamentação, no entanto, temos uma enfermeira consultora que auxilia as famílias em casos mais desafiadores, como fissuras nos seios ou mamilos invertidos ou planos, por exemplo.

Nos casos em que o bebê precise ser internado na UTI, as mães são orientadas, desde o nascimento, a realizarem a ordenha do colostro que será ofertada ao recém-nascido.

Na UTI temos também duas fonoaudiólogas que auxiliam na amamentação de casos especiais: prematuros, má formação craniofacial, bebês que apresentam disfunção oral, entre outras particularidades identificadas pela equipe.

 

Baixe o Guia de Amamentação aqui para impressão. 

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