Além de entender os riscos à saúde infantil no outono e no inverno, você vai poder conferir neste artigo os picos de atendimento no Pronto Atendimento Pediátrico do Neocenter Felício Rocho.
Quando o ar esfria, a umidade cai, para as famílias, é época de renovar os guarda-roupas e de se lembrar das sopas quentinhas. Para os pediatras, é sinal de alerta. O outono eo inverno marcam, ano após ano, o início de um período desafiador para a saúde de bebês e crianças menores de cinco anos.
Os atendimentos no Pronto Atendimento Pediátrico aumentam significativamente durante essas estações. No Neocenter Felício Rocho e em todas as unidades públicas e privadas é comum identificar nessa época picos de internação e um volume crescente de casos respiratórios, agravados por mudanças ambientais típicas do período.
Mas afinal, por que isso acontece com a saúde infantil no outono e no inverno? E como os pais podem agir com mais segurança diante de febres repentinas, tosses persistentes ou quadros de dificuldade respiratória?
A seguir, explicamos o que é considerado urgência e emergência, as intercorrências mais comuns nessa época do ano e como o nosso hospital está preparado para acolher, com técnica e sensibilidade, cada caso.
O que é urgência e o que é emergência pediátrica?
Esses dois termos costumam causar dúvida, mas fazem toda a diferença na forma como os atendimentos são organizados em um hospital.
Urgência é toda situação que precisa de atendimento rápido para evitar agravamento. Por exemplo: febre alta que não cede, vômitos contínuos, crises de asma que não melhoram com medicação de casa.
Emergência é quando há risco imediato à vida da criança. São quadros como dificuldade intensa para respirar, desidratação grave, convulsões, reações alérgicas severas e traumas com perda de consciência.
O Neocenter Felício Rocho utiliza um protocolo internacionalmente reconhecido, adaptado para o universo pediátrico, para classificar o risco de cada criança logo na chegada. Esse processo, chamado triagem, é feito por enfermeiros especializados. Ele determina, com base em critérios clínicos, quem precisa ser atendido primeiro — e não por ordem de chegada.
Nosso compromisso é atender imediatamente os casos emergenciais e garantir que os casos urgentes sejam acolhidos em até metade do tempo recomendado, ou seja, em cerca de 30 minutos. Já os quadros considerados menos graves podem ter o tempo de espera ajustado conforme o volume de atendimento do dia.
Sabemos que, para uma mãe ou pai aflito, toda espera é difícil. Por isso, nos esforçamos para tornar esse processo o mais humano e transparente possível.
💡 Quer se programar melhor antes de sair de casa? Veja os horários de mais movimento no nosso Pronto Atendimento Pediátrico.
Tempo médio de espera por dia da semana
Clique em cada dia da semana e acompanhe abaixo os horários de maior movimento no Pronto Atendimento Pediátrico do Neocenter Felício Rocho, com base nos dados mais recentes. Os gráficos são atualizados semanalmente e ajudam famílias a se programarem melhor, especialmente em períodos de alta demanda e preocupação com a saúde infantil no outono e no inverno.
As doenças que mais aparecem no outono e no inverno
Durante o outono e também no inverno, há uma combinação perigosa para os pequenos: temperaturas mais baixas, ar seco e aumento da circulação de vírus respiratórios. As crianças respiram mais rápido do que os adultos e têm vias aéreas mais estreitas. Isso significa que qualquer inflamação ou secreção já causa um impacto maior.
Entre os diagnósticos mais frequentes nessa época do ano, estão:
- Gripe e resfriado comum: causados por vírus sazonais, provocam febre, coriza, tosse, espirros e mal-estar. Embora geralmente leves, podem evoluir em bebês ou crianças com imunidade baixa.
- Bronquiolite: inflamação dos bronquíolos (pequenos canais nos pulmões), comum em bebês de até dois anos. Causa chiado, respiração acelerada e necessidade de oxigênio em alguns casos.
- Crises de asma e bronquite: especialmente em crianças que já têm diagnóstico prévio. O clima seco e o ar poluído agravam as crises. Causa: exposição a alérgenos, poeira, poluição e mudanças bruscas de temperatura.
- Pneumonia: infecção pulmonar mais grave, com febre alta, prostração, tosse intensa e, em alguns casos, internação.
- Otite e sinusite: inflamações causadas por secreções acumuladas e infeccionadas, que provocam dor de ouvido, febre e dor de cabeça.
- Gastroenterites virais: embora mais associadas ao verão, também aparecem no outono por conta da maior circulação de vírus e do contato em ambientes fechados como as escolas. Causa: contaminação por vírus como rotavírus e norovírus, transmitidos por contato direto ou alimentos e superfícies contaminadas.
Impactos por faixa etária
- Recém-nascidos e bebês até 1 ano
São os mais sensíveis. Pequenas alterações no ambiente já comprometem o bem-estar. Uma simples congestão nasal pode dificultar a amamentação e o sono. O risco de bronquiolite é maior nesta faixa, sendo uma das principais causas de internação no outono e no inverno.
- Crianças de 1 a 5 anos
Com o sistema imunológico em amadurecimento, essa faixa etária enfrenta infecções frequentes. A socialização em creches e escolas aumenta a exposição a agentes infecciosos. Tosses noturnas, crises alérgicas e febres persistentes são comuns.
- Crianças acima de 5 anos
Têm mais resistência, mas continuam vulneráveis a gripes, sinusites e quadros alérgicos. Crianças com histórico familiar de asma ou rinite devem receber atenção especial. O rendimento escolar pode cair devido ao mal-estar e às noites mal dormidas.
Atendimento pediátrico com técnica e acolhimento
O Neocenter Felício Rocho entende que, por trás de cada caso, existe uma história, uma família ansiosa e uma criança que precisa ser cuidada com empatia. Sabemos que ninguém gosta de esperar quando se trata da saúde dos filhos. E sabemos também que acolher é parte do tratamento.
Nosso Pronto Atendimento Pediátrico funciona com equipe 100% especializada em crianças. Todos os médicos são pediatras, muitos com subespecializações e a enfermagem também é formada por profissionais com vivência prévia em atendimento infantil.
A cada chegada, uma engrenagem se movimenta. A triagem identifica o risco, os profissionais se organizam conforme a gravidade, e a prioridade é sempre preservar a vida e o bem-estar da criança. Não somos uma sala de espera. Somos um lugar de escuta, técnica e presença.
O que você pode fazer em casa
Mesmo com todo o preparo, prevenir quando se fala em saúde infantil no outono e no inverno é sempre o melhor caminho. Aqui vão algumas recomendações importantes para atravessar o outono e o inverno com mais tranquilidade:
- Mantenha a carteira de vacinação atualizada, especialmente contra gripe e COVID-19.
- Umidifique os ambientes. O ar seco irrita as vias aéreas e favorece infecções.
- Incentive a ingestão de líquidos e evite locais fechados e mal ventilados.
- Observe sinais como febre que não passa, dificuldade para respirar, recusa alimentar ou sono excessivo.
- Ao menor sinal de agravamento, procure nosso Pronto Atendimento Pediátrico. Consulte aqui a lista de convênios atendidos.
Estamos preparados para o aumento da demanda
Nos meses mais intensos, como abril e maio, já ampliamos as escalas médicas e de enfermagem para atender a alta demanda. Monitoramos o fluxo em tempo real e, se necessário, acionamos reforços. Nosso compromisso não é apenas com números, mas com histórias que importam.