Anestesia no parto: diferenças entre peridural e raquidiana

Postado na categoria Artigos em e atualizado em 22 de fevereiro de 2023


O parto é um momento muito importante na vida de uma mulher, cheio de expectativas e ansiedade com a chegada do bebê. O momento é carregado de muitos sentimentos e de inúmeros receios que tem a ver, algumas vezes, com o momento do parto e às dores dele. Para tranquilizar as futuras mamães, o Dr. Marcelo Fonseca Medeiros, esclarece algumas dúvidas comuns às pacientes no que diz respeito aos procedimentos que são adotados nos instantes que precedem a concepção.

Uma importante etapa é a realização da avaliação anestésica, momento em que é feito um histórico médico da parturiente e esclarecidas todas as suas dúvidas, propiciando uma maior segurança à futura mamãe. Entre as questões mais comuns das pacientes é a associada a escolha da anestesia: raquianestesia ou a peridural.

As anestesias se diferem, entre outras coisas, quanto ao método de aplicação. Na raquianestesia o anestésico é administrado por uma agulha uma única vez, já na anestesia peridural o anestésico pode ser administrado inúmeras vezes através de um cateter.

Em se tratando de uma anestesia peridural ou raquianestesia, a dor pode ou não acabar 100%. Deve-se ajustar o alívio da dor alcançado à expectativa que a gestante tem com a analgesia. Tem gestantes que buscam um alívio parcial da dor e outras desejam não sentir nem as contrações. Uma analgesia de parto próxima do ideal é aquela que consiga deixar a gestante confortável, mantendo a percepção das contrações e que não cause bloqueio motor. É muito importante o diálogo entre a gestante, anestesiologista e equipe obstétrica.

Outra dúvida constante refere-se as consequências da anestesia no parto, se ela propicia o aumento da taxa de instrumentação do trabalho de parto (fórceps ou vácuo extrator) ou de cesariana.  A utilização de soluções anestésicas em baixas concentrações na menor dose necessária associado a um manejo ativo do trabalho de parto não altera significativamente as taxas de instrumentação do trabalho de parto e da taxa de cesariana.

Sobre alimentação, ele informa que a gestante de baixo risco deve se alimentar com dieta leve e líquidos. Já a gestante de alto rico, a dieta deve ser líquida, com soluções isotônicas e/ou enriquecidas com carboidratos.

“É importante salientar que sempre haverá uma equipe do Neocenter dando suporte à paciente, em todos os momentos, para que esse dia tão sonhado seja leve e carregado de boas emoções”, conclui.

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